sábado, 31 de outubro de 2009

Dra Claire Tesch e Dr João Vianney no Congresso Brasileiro de Alergia e Imunopatologia 2009



O Congresso Brasileiro de Alergia e Imunopatologia abordou temas relacionados à todos os tipos de alergia, desde alergia respiratória, dermatite atópica, urticária e angioedema testes alérgicos e novas tecnologias dos corticóides nasais, até alergia alimentar e a importância de probióticos na flora intestinal auxiliando em digestão e crescimento celular. Temas comuns aos alergistas e aos gastropediatras e nutrólogos.

Dra Claire Tesch e Dra Gisélia Alves, Gastropediatras se encontram com o Presidente do Congresso de Alergia em Porto de Galinhas - Pernambuco


Com o tema Doença do Trato Digestório e Proteína do Leite de Vaca, Dra Gisélia Alves, gastropediatra foi conferencista no Congresso de Alergia, quando abordou a importância do aleitamento materno exclusivo até o sexto mes de vida do lactente, a cautela na supervalorizaçao do diagnóstico de alergia ao leite de vaca por parte de pais e familiares de crianças com sintomas gastrointestinais,mostrando que nem sempre a intolerancia gastrointestinal é alergia alimentar.

A importância das Gorduras na nutrição do lactente - Reunião de Pediatras em Volta Redonda - RJ


Reunidos em Volta Redonda (RJ) Pediatras da cidade para discutirem a importância das gorduras na nutriçao do lactente. No evento foram abordados os benefícios da   Fórmula Infantil da Abbott, o Similac Advance, para a otimizaçao do desenvolvimento neuropsicomotor dos Bebês no primeiro ano de vida como também melhor digestibilidade e mineralizaçao óssea, sendo uma excelente opção de nutriçao dos lactentes,quando for necessário substituir o leite materno.

Dra Claire no Congresso Brasileiro de Alergia e Imunopatologia em Pernambuco 2009


O Congresso Brasileiro de Alergia e Imunopatologia, realizado de 24 a 27 de outubro em Porto de Galinhas, Pernambuco, reuniu especialistas de todo o Brasil, América Latina e outros países, que juntos, durante 4 dias discutiram os mais modernos avanços da medicina para o tratamento dos distúrbios alérgicos. Alergia alimentar, alimentos com probióticos e doenças gastrointestinais associadas `a alergia como a esofagite eosinofílica foram temas abordados em Simpósios, durante o congresso.

A Criança que não come.

O que fazer com aquela criança que não tem apetite, come pouco e parece não se interessar pelos alimentos?


Isto pode ser apenas uma caracteristica individual, uma fase da criança, mas também pode indicar um problema verdadeiro e por isso merece uma análise mais elaborada de suas causas para direcionar o tratamento e indicar complementos alimentares apropriados para a criança.
Quando a criança "não come"faz crescer a preocupaçao da família pois a boa nutriçao é essencial para a saúde e a longevidade.
A anorexia verdadeira é aquela onde existe realmente uma doença como causa da inapetência. Na infância estas causas são variáveis, de acordo com a fase em que a criança se encontra, o estado emocional,nutricional e de saúde no momento. Estes devem ser analisados pelo médico assistente para determinar o verdadeiro motivo da falta de apetite. Se existe uma doença real por  trás da inapetência, investigar, diagnosticar e tratar a causa, pois somente assim o apetite retornará.
O fato da criança nao querer comer pode gerar um clima de tensão nos horários da refeiçoes, muitas vezes causando discussões familiares.Este fato quando se repete e se prolonga faz com que a criança perceba que a "hora da comida"é um problema: obrigam a criança a comer e aí então o prazer da alimentaçao já não existe e a refeição é rejeitada, mesmo. Nestes casos, algumas crianças têm nauseas e até vomitam, só de olharem para o prato de comida.
Na anorexia falsa, os pais e familiares, algumas vezes têm dificuldade de avaliar as quantidades reais de alimentos para as crianças e podem exagerar nas quantidades toleráveis . Na anorexia falsa, a criança come pouco, na avaliaçao dos pais, mas apresenta boa saúde e crescimento normal. Quando são pequenas, um pouco abaixo da média de peso e altura para a idade, mas sem nenhum sinal ou sintoma de doença, deve-se levar em conta a tendência genética, o biotipo familiar.
Algumas crianças, ainda, são seletivas, escolhem muito o que querem comer, e se os pais cedem com facilidade às escolhas exageradas das crianças, pode ser que elas queiram somente guloseimas, alimentos com alta taxa calórica e baixo valor nutritivo o que pode gerar uma criança obesa e mal nutrida, paradoxalmente.
O diagnostico e tratamento da "falta de apetite"na infância devem ser dirigidos para os fatores causais e às consequencias organicas e psicossociais por ela gerados. Vale ressaltar que a administraçao de remédios, ditos "para abrir o apetite"não funcionam pois não existe medicamento específicos para estimulação do apetite que tenha resultados comprovados. Existem no mercado apenas polivitamínicos associados à anti-histamínicos.  Lembramos que polivitamínicos são medicamentos e que só devem ser usados sob prescriçao do Pediatra, pois quando utilizados por tempo prolongado podem até mesmo inibir o apetite.
O uso de complementos alimentares podem ser utilizados pois tem compostos de proteínas, vitaminas, minerais na proporçao ideal, mas nunca devem substituir uma refeiçao.
Mais uma vez, é importante salientar que devemos investigar e tratar a verdadeira causa da inapetência pois ela é um sinal de que alguma coisa não vai bem, com a criança.

A Criança que evacua com dificuldade

A criança fica varios dias sem e evacuar. Quando evacua faz muita força, elimina fezes endurecidas, por vezes em forma de "bolinhas", outras vezes, fezes muitos grandes, ressecadas, com esforço. Não raro, as fezes saem sujas de sangue. Há queixa de dor abdominal e gazes. Algumas dessas crianças, quando sentem vontade de evacuar vão para um catinho da casa, escondem-se, ficam se contorcendo, fechando as perninhas, "prendendo as fezes". Desenvolve-se então o medo de evacuar, que se não tratado corretamente, evolui com piora progressiva.
Estes são os sintomas que poder ocorrer na criança que sofre de Cosntipaçao Intestinal Cronica, motivo muito frequente de consulta ao Especialista. Esta situaçao 'gera dúvida e insegurança nos pais e familiares e pode levar a criança a um sofrimento crônico.
Um alimentaçao rica em fibras e cereais integrais melhora a consistencia da fezes quando acompanhada de uma boa ingesta de líquidos como agua, refrescos, sucos de frutas. Comer frutas todos os dias, frescas, com cascas, frutas desidratadas e cristalizadas. Legumes e verduras devem fazer parte do cardápio infantil desde o início da alimentaçao complementar aos 6 meses de idade.  Evitar farináceos e massas em excesso, refrigerantes, alimentos muito processados, industrializados, biscoitos recheados, chocolates.  Iniciar o treino evacuatório à partir de 2 anos de idade e nunca antes, sempre com paciencia e aguardar até os 3  anos para que a criança estabeleça seu próprio ritmo evacuatório e nunca ralhar ou brigar com a criança que não consegue evacuar.Evitar constrangimentos que levem a criança a ter vergonha dela mesma por causa da constipação.
Medicamentos podem ser utilizados para auxiliar o tratamento, mas sempre prescritos pelo Médico assistente.

Evitar o uso de laxantes por conta própria, bem como supositorios e lavagens intestinais sem prescriçao médica pois tudo isso pode agravar o problema. Procurar auxílio médico nos casos em que a criança mantenha o quando de dificuldade evacuatória.

A melhor posição para o Bebê dormir.



Conhecida há muito , a Síndrome da Morte Súbita em Bebês, é um mal que pode acometer lactentes nos primeiros meses de vida. Vem sendo estudada a sua causa e vários fatores foram implicados. O Modelo do triplo risco, proposto por estudiosos do assunto indica que crianças nos primeiros 4 meses de vida, posiçao para dormir e imaturidade do sistema de controle cardio-respiratorio são os tres fatores desencadeantes.Após estudos minuciosos, a Academia Americana de Pediatria a Organizaçao Mundial de Saúde e a Sociedade Brasileira de Pediatria recomendam que A MELHOR POSIÇAO PARA OA BEBÊ DORMIR É DE BARRIGA PARA CIMA. Com esta atitude pode-se reduzir em até 70% o risco de morte súbita em bebês.Outros cuidados também são recomendados: oferecer o leite materno exclusivamente, até o sexto mes de vida, evitar fumar na gravidez e perto de crianças pequenas, não agasalhar demais o bebê e deixar fora do berço objetos que possam sufocar o bebê como cobertores,almofadas, lençóis, fraldas de pano e brinquedos. Em crianças que tomama mamadeiras, não alimenta-los deitados ou dormindo.